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Intercâmbio de grupos de pesquisa e preservação de acervos históricos: UFRGS, UNESC e Sociedade Polô

Em 22 de maio de 2019, a Profa. Maria Stephanou e as estudantes de Pedagogia da UFRGS, Amanda B. Kauer e Cláudia Severo, participaram do III Seminário de Educação, Conhecimento e Processos Educativos realizado na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), quando tiveram oportunidade de socializar o trabalho de extensão e pesquisa que está sendo realizado junto à Sociedade Polônia[if !supportFootnotes][1][endif].

Apresentaram a comunicação intitulada “Percursos e presenças: Pistas acerca das iniciativas escolares de imigrantes poloneses no Sul do Brasil (1893-1938)”, que divulga as ações de cooperação científico-cultural desenvolvidas desde 2014. Expuseram fotografias das atividades e documentos do acervo histórico identificados até o momento, em especial aqueles relacionados à história da educação das escolas étnicas polonesas, tais como cartilhas de alfabetização em língua polonesa, obras de literatura infanto-juvenil em polonês, manuais de professores para ensino da língua, almanaques com artigos sobre escolas polonesas em diferentes localidades do sul do Brasil.

Além da participação no evento, ocorreram momentos de intercâmbio de experiências. A UNESC conta com o Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação (GRUPEHME), voltado a investigações sobre história das instituições escolares públicas e privadas do extremo sul catarinense, o que inclui achados sobre escolas de imigrantes poloneses. Uma das principais ações desenvolvidas pelo grupo foi a implantação do CEMESSC (Centro de Memória da Educação do Sul de Santa Catarina), cujo acervo é constituído por documentos de 27 escolas da rede estadual de Santa Catarina[if !supportFootnotes][2][endif]. Também há o CEDOC – Centro de Memória e Documentação da UNESC, constituído por um Laboratório de Restauração de documentos e de história oral, que também foi incluído na visita guiada com as Profas. Dra. Marli de Oliveira Costa e Dra. Giani Rabelo.

As professoras possuem pesquisas acerca das práticas escolares dos imigrantes poloneses em Santa Catarina e orientam outros pesquisadores em suas investigações acerca da história da educação no Brasil. Uma obra significativa, resultante desse trabalho, é o livro intitulado “Escola Casemiro Stachurscki: das aulas particulares/comunitárias ao ensino público municipal”[if !supportFootnotes][3][endif], que registra a história dessa escola étnica polonesa e comunitária. Importa destacar a documentação identificada e reunida pelas pesquisadoras e sua preservação junto ao GRUPEHME que poderá ser reproduzida para incorporação ao acervo do centro de memória da Sociedade Polônia. Vale ainda registrar que, em Santa Catarina, os poloneses apresentam-se como a quarta etnia formadora da população, o que representa 14% da população do Estado.

Momentos de troca de conhecimentos e experiências como essas possibilitam estabelecer diálogos enriquecedores para a formação dos pesquisadores e troca de informações sobre documentação e preservação de acervos históricos.

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[if !supportFootnotes][1][endif] Apoio: CNPq, CAPES e PROPESq/UFRGS.

[if !supportFootnotes][2][endif] Maiores informações: http://www.unesc.net/portal/capa/index/754/11802/.

[if !supportFootnotes][3][endif] RABELO, GIANI; COSTA, M. O. (Org.) ; LOURENÇO, L. (Org.) . Escola Casemiro Stachurscki: das aulas particulares/comunitárias ao ensino público municipal. 1. ed. Criciúma: Editora da Unesc, 2005. v. 1. Um exemplar desta obra foi doada pela Profa. Maria Stephanou ao Acervo da Sociedade Polônia.



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